O que levar em consideração ao projetar para pessoas com autismo?

Muitos são desafios enfrentados por pessoas com autismo em diferentes ambientes e e esse artigo é sobre como projetar corretamente para elas.

Projetar espaços para pessoas com autismo requer considerações específicas para atender às suas necessidades sensoriais e de interação social. Aqui estão algumas diretrizes gerais que podem ajudar a projetar espaços mais inclusivos para autistas.

A arquitetura tem um papel fundamental na construção de uma sociedade mais inclusiva.

Sensibilidade sensorial

Pessoas com autismo podem ser sensíveis a estímulos sensoriais, como luz, som, textura e cheiro. Ao projetar, leve em consideração o controle de iluminação e acústica, o uso de materiais que reduzam a reverberação sonora e a escolha de cores e texturas que sejam calmantes e não aversivas.

Redução de estímulos desnecessários

Evite elementos decorativos excessivos ou estímulos visuais excessivamente complexos, pois eles podem ser distraentes e causar desconforto para pessoas com autismo. Opte por uma abordagem minimalista e simplificada no design.

Zonas de tranquilidade

Crie espaços calmos e tranquilos onde os indivíduos possam se retirar e relaxar, caso se sintam sobrecarregados sensorialmente. Esses espaços podem ser equipados com iluminação suave, mobiliário confortável e isolamento acústico.

Segurança e acessibilidade

Certifique-se de que o ambiente seja seguro e acessível para pessoas com necessidades especiais. Considere aspectos como corrimãos em escadas, pisos antiderrapantes, eliminação de obstáculos e acesso adequado para cadeiras de rodas, se necessário.

Lembrando que cada pessoa com autismo é única, e as preferências e necessidades individuais podem variar. Portanto, é fundamental considerar as especificidades de cada usuário durante o processo de projeto e buscar o envolvimento de pessoas com autismo, suas famílias e especialistas/profissionais experientes no assunto para obter um feedback e compreensão mais aprofundados.

Palavras chave: arquitetura para autismo, design inclusivo